Boletins meteorológicos, relatórios de órgãos oficiais de investigação, notícias de jornal e outros documentos indicavam que a literatura do Triângulo agira levianamente no que dizia respeito às provas. Por exemplo, os mares calmos na literatura transformavam-se em temporais furiosos na realidade; desaparecimentos misteriosos tornavam-se afundamentos e acidentes de causas convencionais, os destroços de navios "dos quais nunca mais se teve notícia" viraram "encontrados há muito tempo".
Em carta de 4 de abril de 1975 escrita para Mary Margaret Fuller, editora da Fate, um porta-voz da Lloyd’s de Londres escreveu: "Segundo os registros da Lloyd’s, 428 navios foram dados como desaparecidos em todo o mundo desde 1955 e talvez lhe interesse saber que nosso serviço de inteligência não encontrou provas que corrobem a alegação de que há mais perdas no "Triângulo das Bermudas" do que em qualquer outro lugar. Esta descoberta é acompanhada pela Guarda Costeira dos EUA, cujos registros computadorizados dos incidentes no Atlântico remontam a 1958."
Apesar de noticiado ocasionalmente nos tablóides vendidos em supermercados, o outrora famoso Triângulo das Bermudas hoje sobrevive como nota-de-rodapé nas histórias dos modismos e sensações passageiras. Em meados da década de 1970, outro dúbio "mistério", que dizia respeito a mutilações de gado supostamente enigmáticas, ocupou seu lugar no imaginário popular.
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